sábado, 9 de outubro de 2010

Doping Contador

Anônimo, companheiro de Astana abre o jogo; narra a origem e a forma do doping de Contador





Contador segue com futuro indefinido para 2011

Não bastasse os boatos envolvendo o nome de Alberto Contador com o doping, as coisas parecem ter complicado ainda mais para o tricampeão do Tour de France. Em entrevista a revista belga “Humo”, um ex-companheiro de Astana expôs detalhes sobre o doping de Contador.

O ciclista explicou de onde e porque do uso de clembuterol, e ressaltou que Contador fez uso de transfusão de sangue ao longo da temporada.

“Ele sofreu uma transfusão depois da Dauphiné Liberé. Na época, o sangue ainda incluía um pouco de clembuterol, relacionado a um tratamento de emagrecimento que ele havia feito.”

“Na Dauphiné Libéré, Contador ainda estava um pouco acima do peso. As pessoas comuns não vêem, mas ele sempre esteve um ou dois quilos acima do ideal. O clembuterol é usado para perder este excesso de peso, enquanto, ao mesmo tempo, cuida para que você não perca massa muscular - ou, faça com que você adquira massa muscular adicional”, emendou o atleta, que explicou como deve ser feito o processo para reduzir as chances de ser flagrado no antidoping. “Você deve usá-lo em combinação com T3 [Triiodotironina]. Trata-se de um hormônio da tiróide, que ajuda na digestão das gorduras. Assim, o efeito é mais rápido do que com uma pequena quantidade de clembuterol. E há menos chances de ser pego.”

O ex-companheiro de Alberto Contador ainda ofereceu detalhes de como teria sido realizada a transfusão. “No período entre a Dauphiné e o Giro, Contador realizou a transfusão - em sacos pequenos, para que os valores não infringissem o passaporte biológico. A remoção ocorreu em uma época em que havia um traço de clembuterol em seu sangue. E este traço seguiu na bolsa, até que mais tarde, constou em seu corpo”

“As transfusões sempre ocorrem. Mas é em pequenas quantidades, no máximo de 150 decilitros. Anteriormente, os corredores na época do Giro usavam duas ou três sacolas de sangue, 400-500 decilitros. Agora, eles não podem por conta d o passaporte biológico e das mudanças bruscas nas taxas de sangue.

Fonte: Prólogo




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