sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Mundial Master de Estrada - Austria
A equipe brasileira conseguiu bons resultados em todas as provas e promete muito esforço para trazer mais um resultado para o ciclismo master do Brasil. A equipe que corre o Mundial na Austria é composta por oito atletas entre eles: Marconi Ribeiro (Master A1), Marcelo Oliveira e Wander Vieira (Master A2), Beto França e Pauletti (Master B1), Paulada e Bira Macedo (Master B2) e Antonio Vilela (Master C2).
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Paulada faz bonito na Copa do Mundo
A prova de Paulada teve 112 kms e velocidade média de 41.6 kmh para o primeiro colocado, o italiano William Dazzani. Com esse resultado Paulada ganhou motivação para entrar com força total no Mundial que será disputado neste sábado.
Hoje nas imediações de Kirchdorf será disputado a prova de CRI, os favoritos a conseguir uma premiação entre os 15 melhores são Marconi Ribeiro (Ciclo Race/DinamicLab), Roberto França (Ciclo Race) e Bira Macedo (SuperBike 101).
O percurso é do tipo vai e volta, num total de 20kms, vento contra na ida e falso plano na volta, ou seja, tem que saber dosar senão quebra na volta. Não é um percurso técnico, mas sim para quem é experiente e sabe controlar bem a pedalada. A expectativa é boa, os especialistas em CRI estão bem preparados e vamos ver o que dar.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
PROVA DE SUBIDA - MARCONI RIBEIRO FATURA O 3º E BIRA O 8º LUGAR
Nesta edição da prova, Marconi Ribeiro, Bira Macedo e Paulete foram os representantes do Brasil. Marconi faturou a terceira colocação numa disputa emocionante. Nos últimos 50 metros, Marconi saltou da quinta para terceira posição, na frente de um italiano de 40kg (que estava na ponta do pelote) e um jovem alemão (à esquerda) de apenas 17 anos. Mais uma vez, Marconi provou que não é fraco na subida e tem nível para disputar essa modalidade sem se intimidar. O campeão foi o mesmo sujeito do ano passado e chegou 30 segundos na frente de Marconi.
Bira Macedo também não aliviou para os gringos, torceu o cabo e faturou a 8ª colocação. A disputa foi acirrada e o pelote de Bira chegou compacto até poucos metros da chegada, quando o bicho pegou de verdade. A quebradeira foi total numa prova tão emocionante quanto a de Marconi, bem diferente do ano passado quando todos chegaram separados. Bira mostrou mais uma vez que não está para brincadeira e tomou um lugar no pódio com direito a um belo troféu.
Paulete fez sua primeira prova de montanha na Áustria e na mesma categoria de Bira. Paulete faturou a 15ª colocação e achou a prova show de bola, está empolgadíssimo.
domingo, 21 de agosto de 2011
Marcelo corre Copa do Mundo de Ciclismo Master
Logo no inicio da prova os italianos mostraram que a prova não seria moleza e já nos primeiros quilômetros a velocidade ja ultrapassava os 50km. Na segunda subida da prova (igrejinha) um grupo de 16 ciclistas fizeram um ataque fulminante e logo abriram um bom tempo do pelotão. Para se ter uma idéia na metade da prova (60km) a media ultrapassava os 43km/h.
Em seguida o pelotão começou a perseguir a fuga mas sem sucesso. No km 76 novo ataque o ciclista Wander Vieira (Ciclo Race) conseguiu encaixar e com um grupo de mais 20 ciclistas e conseguiram abrir do pelotão. Na hora do ataque Marcelo Oliveira (Voight/Star Cycle) foi atingido por outro ciclista e teve seu cambio traseiro empenado, não conseguindo sair na fuga.
Marcelo terminou a prova no pelotão, na chegada Marcelo conseguiu sair bem para o sprint vencendo o grupo. Wander terminou a prova em 27 e Marcelo na 39 colocação. Estar aqui já é uma grande vitoria, pude competir com os melhores do mundo na minha categoria.
Largaram 81 ciclistas e apenas 49 chegaram ao fim. A proxima corrida de Marcelo Oliveira será no dia 25/8 na prova do Mundial Master de CRI de 20km.
sábado, 20 de agosto de 2011
43 Copa do Mundo de Ciclismo Master - Austria
Na prova de hoje correram os brasileiros Marconi Ribeiro da categoria master A1, Beto França, Paulo Sergio (Pauleti) e Paulo Felipe (Paulada) da categoria master B1, todos da equipe Ciclo Race. Os brasileiros conseguiram um grande resultado ficando Marconi Ribeiro na quinta colocação e Beto França na decima segunda posição.
A prova foi dominada pelos italianos em todas as categorias. O time italiano é muito forte ficando sempre nas primeiras colocações.
Amanha vai ser realizada a prova da Copa do Mundo para a categorias master A2 e os ciclistas Marcelo Oliveira (Voight/Star Cycle) e Wander Vieira (Ciclo Race) estarão presentes representando o Brasil na competição.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Brasileiro Máster 2011
Parágrafo primeiro: A FECIERJ poderá se recusar a aceitar a inscrição e filiação de um concorrente/ciclista, desde que justifique o motivo.
Parágrafo segundo: O ciclista federado, no ato da inscrição, deverá apresentar a Cédula Desportiva da FECIERJ ou CBC, ou o recibo provisório por ela emitido, dentro de seu prazo de validade.
Maiores informações clique em regulamento.
Jeovane Júnior (Cycling Açai) vence Volta de Goiás
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Boasson Hagen vence Eneco Tour
Boasson Hagen, Gilbert e Millar
Equipe Voight/Star Cycle faz bonito no Rio e em Vitória
A equipe Voight/Star Cycle participou nesse último final de semana de duas corridas, uma no Rio de Janeiro e outra em Vitória. E em ambas a equipe venceu na categoria Máster A e Elite.
No Rio de Janeiro foi realizada a 2 Etapa da Volta da Enseada, na Enseada de Botafogo. Largamos muito determinados a vencer essa prova, não queríamos outro resultado além da vitória. A prova teve várias tentativas de fugas, a mais longa foi protagonizada pelos ciclistas Alexandre Cardoso (Voight/Star Cycle), Marcelo Oliveira (Voight/Star Cycle), Alexandre Zerlotini (3 Shop) e Batata (São João da Barra). Faltando menos de 5 minutos para o final o pelotão anulou a fuga. Na última volta Daniel Peixoto (Voight) saiu com mais 3 ciclistas, em seguida Alexandre Cardoso (Voight/Star Cycle) atacou o pelotão pegou Daniel e conseguiram abrir uma boa vantagem do resto do grupo fazendo 1 e 2 lugar
Foi um final de semana de importantes conquistas para nossa equipe tanto no Rio como em Vitória. Agora é manter os treinos para que possamos a cada dia buscar outras vitórias.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
67 São Salvador, Campos/RJ
Final de Semana com muita adrenalina no Rio e em Vitória
Carro de TV causa acidente no Tour de France
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Volta Máster de Goiás
Gilbert assume liderança Eneco Tour
Classificação:
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Greipel vence segunda seguida Eneco Tour
Rasmussen na Garmin-Cervélo
ENECO TOUR
BMC fecha com Thor Hushovd
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Fotos e Resultado - São Salvador
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
FESC realiza 6 Etapa do Estadual ES
Basso fala sobre o Tour
sábado, 6 de agosto de 2011
Corrida de São Salvador
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
HTC chega ao fim
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Treinando a mente
A importância da preparação mental no treinamento esportivo.
"Treine sua mente"
Escrito por Wanderson Ayrton Alves Nunes – Qui, 06 de Janeiro de 2011 17:59
Emil Zatopek, o corredor que nos anos 50 ficou conhecido como a “locomotiva tcheca”, tinha uma arma secreta, invisível aos olhos de seus oponentes e imensurável para os cronômetros que vigiavam os segundos de suas passadas: a mente. “Nos treinos, ele corria prendendo a respiração para se acostumar com o desconforto e, muito à frente de seu tempo, já usava a técnica do monólogo interno”, conta Benno Becker Junior, doutor em Psicologia pela Universidade de Barcelona, presidente de honra da Sociedade Sul-Americana e Brasileira de Psicologia do Esporte e autor do “Manual de Treinamento Psicológico para o Esporte”, único livro sobre o assunto publicado na América Latina.
A mente também foi a arma mais potente do brasileiro Vanderlei Cordeiro para se recuperar do ataque que sofreu na maratona olímpica. “Ele passou por um momento crítico e negativo, conseguiu retomar o ritmo e buscar o bronze. A maioria dos corredores não conseguiria isso”, acredita o técnico de corrida Lauter Nogueira, treinador de atletas de elite do atletismo e diretor técnico da Confederação Brasileira de Triathlon.
Tanto para atletas olímpicos como Vanderlei e Zatopek, como para os corredores amadores, a preparação psicológica é uma ferramenta preciosa para melhorar o rendimento em provas, atingir metas e permitir que o atleta dê o melhor de si nos treinos – mesmo quando a corrida longa parece interminável ou a intensidade dos tiros parece insuportável. “A performance é 60% física e 40% mental”, afirma Lauter.
Chris Carmichael, treinador do ciclista Lance Armstrong, campeão várias vezes do Tour de France (a mais importante prova desse esporte), também valoriza a parte psicológica na hora de preparar Armstrong. “O treino mental é tão essencial para o sucesso quanto o físico, e a preparação psicológica do atleta para os treinos e para as provas é o que faz a diferença entre alcançar o lugar mais alto do pódio e assistir à premiação à distância”, comenta o livro The Ultimate Ride. “Para render nos treinos e fazer uma boa prova, o corredor tem de trabalhar os aspectos físico, tático e psicológico”, afirma Regina Brandão, psicóloga esportiva e doutora em ciências do esporte, que já acompanhou a seleção brasileira de futebol e cuida hoje das mentes da seleção brasileira feminina de vôlei.
As pesquisas comprovam
Num dos inúmeros estudos sobre a importância da preparação mental no rendimento esportivo, cientistas da Wayne State University e da University of North Carolina mediram o impacto da auto-atenção e da ansiedade na economia de corrida de 18 fundistas bem treinados. Os corredores mais econômicos (que gastavam menos oxigênio por quilo de peso corporal por minuto numa velocidade padrão) eram os que tinham mais facilidade para se concentrar em si mesmos. Uma das explicações dos cientistas: atletas que voltam sua atenção para si reconhecem melhor a tensão muscular e podem eliminá-la através de técnicas de relaxamento ou mudanças na técnica de corrida. Então concentre-se: assim como limiares, freqüências e músculos, seu cérebro e suas emoções também podem ser treinados.
A central de controle
“O cérebro é o manda-chuva”, resume Edilberto dos Santos Barros, preparador físico da Presidência da República e um dos técnicos da Associação Brasiliense dos Corredores. “A corrida é uma soma do trabalho de órgãos e músculos, mas é o sistema nervoso que norteia tudo”, completa. Além de comandar as contrações musculares, o cérebro regula a produção dos neurotransmissores, substâncias que são liberadas nas ligações entre os neurônios e que promovem as sensações de bem-estar, euforia e fadiga num treino ou competição.
Nos exercícios físicos, gastamos nossos estoques de ATP (moléculas que são quebradas para liberar energia) e de glicogênio muscular, produzimos calor, perdemos líquidos e produzimos ácido lático. Se os estoques de glicogênio e de ATP acabam, se nos desidratamos, nos superaquecemos ou se os músculos chegam ao seu limite de condicionamento, o cérebro manda a mensagem de que o corpo está cansado para que paremos o exercício.
“Com o desgaste, o cérebro aumenta a produção de alguns neurotransmissores, como a serotonina (relacionada à letargia e ao cansaço) e a dopamina (relacionada à atividade motora), enquanto diminui a de endorfina (relacionada ao prazer e ao bem-estar)”, explica Hannah Karen, mestra em psicobiologia, especializada em ciências do exercício e em neuropsicologia.
A conseqüência é apatia, letargia, cansaço e pensamentos negativos, que parecem conspirar para que abandonemos o esforço estressante a que estamos submetendo nosso corpo. “Existe uma faixa de fadiga do corpo bastante ampla. A partir do momento em que entra na faixa, o atleta tende a desistir. Quanto maior seu preparo psicológico, mais perto do extremo da fadiga ele consegue chegar”, explica Hiran Valdez, doutor em ciências psicológicas, especialista em psicologia do esporte e professor titular de Psicologia do Treinamento Esportivo na Universidade de Brasília.
É nesse momento – quando o cérebro, num mecanismo de defesa, tenta fazer você parar – que sua mente pode ajudá-lo a continuar. “Se o atleta tiver preparo psicológico, pode reverter a situação e vencer a vontade de diminuir o ritmo”, completa Hannah. “Com o pensamento adequado ele consegue melhorar os níveis de endorfina e baixar um pouco os de serotonina”, diz. Conseqüentemente, a corrida volta a ser mais prazerosa e o corpo se sente menos cansado.
A CORRIDA NO CÉREBRO
Treinando a mente
Esportes de longa duração, como a corrida, são os que mais exigem um bom preparo psicológico. Além de obrigarem o atleta a se manter por muito tempo em contato com o cansaço, eles envolvem a pressão da superação de marcas. “Quanto mais longa a prova, mais importante é a resistência mental. Se um maratonista começar a pensar no desconforto e no desgaste, vai perder a prova”, diz Lauter.
Existem várias maneiras de preparar a mente para esses momentos de tudo ou nada. Carlos Eduardo Lefèvre, ultramaratonista, corredor de aventura e especializado em psicologia do esporte, fez uma espécie de “aclimatação mental” antes de enfrentar 220km pelas areias da Jordânia na Desert Cup. “Treinei no calor, na subida, com distrações externas. Mas só senti que estava preparado depois de correr 70km na USP, durante sete horas, num treino de sete voltas de 10km que não me trouxe nenhum ganho fisiológico, mas me permitiu conviver com o limite, a monotonia, o desespero”, conta. Cadu correu 33 horas ininterruptas para terminar a Desert Cup.
O treinamento de Sérgio Cordeiro para o Ultraman do Havaí, em 1998, envolvia imaginar, todas as noites, que ele tinha que arrumar forças extras quando faltavam 4km para o fim. No dia da prova, aconteceu igualzinho: a 3,5km, Sérgio passou dois corredores, abriu dois minutos e meio de vantagem e ganhou a prova.
As técnicas psicológicas mais aplicadas por corredores são visualização, mentalização, dissociação, autosugestão, meditação e yoga.
As técnicas de trabalho com a mente:
1- Visualização
O que é: ensaiar mentalmente a habilidade física e a estratégia. Prepara para as situações que você pode encontrar na prova ou treino. Ela funciona porque o cérebro não distingue a situação imaginada da vivida, ou seja, o cérebro tem as mesmas reações neurais nos dois casos. Conseqüentemente, quando vivemos algo parecido com o que tinha sido imaginado, nossas reações são mais rápidas e precisas.
Como fazer:
Para ter bons resultados, a visualização deve ser feita com a maior riqueza de detalhes possível. Imagine a temperatura, o contato do seu pé no solo, a presença dos outros corredores ao seu redor, o cheiro do parque, as sensações de cansaço que você pode ter em determinados momentos. Tente ver o movimento em primeira pessoa e em terceira pessoa. Crie perspectivas diferentes. Pense na técnica e no ritmo de corrida a cada quilômetro. Esta técnica por ser aplicada também durante o treino, combinando a imagem mental com o movimento real. “Eu corria em São Paulo imaginando a areia da Jordânia sob meus pés e o sol de 45 graus em minha cabeça”, exemplifica Lefèvre. As sessões de visualização devem ter no máximo oito minutos e ser feitas até três vezes por dia. Becker sugere fazer ao acordar, antes do treino e antes de dormir.
2- Monólogo interno
O que é: quando a fadiga chega, é comum surgirem pensamentos negativos. “O monólogo interno busca substituir esses pensamentos e imagens por outros, mais positivos”, diz Becker. Os pensamentos positivos têm o poder de melhorar a motivação e incentivar a produção de neurotransmissores favoráveis ao exercício, como a endorfina.
Como fazer:
“Use frases curtas e assertivas”, diz. “Vou melhorar”, “Tenho capacidade”, “Chego lá”, "Vou ganhar" são alguns exemplos. Pratique essa técnica nos treinos e crie uma “senha” pessoal para os momentos difíceis. “Quando você estiver muito cansado, imagine que está injetando gasolina aditivada em seu organismo, por exemplo. Na hora do sufoco da prova, basta repetir para si mesmo ‘gasolina aditivada’ e já estará dando um estímulo positivo ao cérebro”, afirma Becker.
3- Dissociação
O que é: afastar a mente da situação de dor e cansaço.
Como fazer:
Imagine que está num lugar gostoso, agradável, longe do desconforto do treino ou da prova. “Pense que está num oásis, com um ventinho fresco batendo no rosto, sentindo-se muito bem”, sugere Becker. “Assim, você engana o cérebro, que não distingue bem a realidade da imaginação, e por alguns minutos bloqueia a sensação de cansaço e dor”.
4- Associação
O que é: é o oposto da dissociação. Em vez de fugir da realidade, encare-a de frente.
Como fazer:
Assumir o cansaço e a dor na panturrilha, no pé ou na coxa ajuda a melhorar a percepção do desconforto. A partir daí, trabalhe com o monólogo interno. Uma dica de Becker: use a palavra “desconforto”, para não tornar a dor mais aguda. “As pesquisas mostram que assumir o real é melhor do que se enganar. Mas os corredores utilizam muito as duas técnicas, alternando momentos de associação com dissociação, para descansar um pouco”, diz Becker.
5- Relaxamento, meditação e yoga
Apesar de não serem técnicas psicológicas propriamente ditas, ajudam a combater a fadiga e deixam a mente mais preparada para momentos difíceis.
Relaxamento: “Peço aos meus atletas para, a cada quilômetro, fechar os olhos durante poucos segundos e, ao expirar o ar, soltar todas as tensões dos músculos”, ensina Lauter. O técnico também tem exercícios para combater a tensão dos pés e mãos. “Para relaxar as mãos, peço para imaginarem que estão carregando uma delicada pétala de flor entre os dedos, para evitar que eles cerrem o punho com força. Para relaxar os pés, peço que imaginem que estão correndo à beira-mar, na areia, com a água batendo nas pernas. Isso os ajuda a tirar a atenção do sofrimento”, diz.
Yoga: aumenta a consciência corporal e mental, um ganho que é transferido para o esporte. O atleta tende a entender melhor a relação entre as sensações físicas e psicológicas, o que torna mais fácil dominá-las.
Meditação: trabalha a respiração, o relaxamento e o foco mental. “É ótima para melhorar a concentração e aprender a relaxar mesmo quando o corpo começa a ficar dolorido e muito cansado”, diz Regina Brandão.
O perigo de ignorar o alarme
Quando ignorar o cansaço e desafiar os limites do corpo tornase perigoso? “O cansaço e a fadiga são a primeira resposta do corpo. Se o corredor ignorá-los, o cérebro vai tornando a atividade mais difícil até que consiga fazê-lo parar ou pelo menos diminuir o ritmo”, diz Hannah. “Nosso organismo é muito sábio. Numa situação que pode oferecer risco ao corpo, ele faz algo para parar que nem a motivação mental consegue superar. Pode ser uma lesão, um desmaio”, exemplifica a especialista. Isso não quer dizer que seja saudável correr até desmaiar ou ter um colapso de tanto cansaço, mas significa que o cansaço, por si só, não mata.
O alarme que não pode ser ignorado é a dor. “Quando surge a dor aguda, é sinal de que há alguma forma de lesão”, afirma Clemar Corrêa, neurocirurgião especializado em medicina esportiva e médico oficial do Rally dos Sertões e das maiores corridas de aventura do Brasil. Aí chegou a hora de parar. ::